O governo estadual anunciou nesta segunda-feira (10), durante coletiva de imprensa, que solicitou o fechamento de todas as divisas com três estados que fazem fronteira com Mato Grosso: Tocantins, Pará e Goiás. “Nós estamos com uma estratégia muito forte. Temos contatos com os secretários de Segurança Pública dos estados do Tocantins, do Pará e de Goiás para que fechemos as nossas fronteiras”, informou o secretário de Segurança Pública do Estado, César Roveli.
Na tarde de ontem, crimonosos fortemente armados invadiram o município de Confresa (1.160 km de Cuiabá) e renderam policiais no quartel da Polícia Militar. A sede de uma igreja e telhados de algumas casas foram destruídos por explosivos. O grupo ainda tentou assaltar a empresa Brinks, que atua com trasnsporte de valores.
Em nota, a empresa de valores informou que apesar da tentativa, os bandidos não conseguiram levar nenhuma quantia em dinheiro.
“A estratégia de fuga deles foi frustrada. Não foi cumprido como o planejado por eles. Nós tivemos barreiras nas estradas, obrigando que eles desviassem a rota. Na frente desse desvio tivemos ainda um confronto com a Força Tática local e desses veículos que eles estavam fugindo, dois ficaram para trás sem condições de transportes. Então nós conseguimos reter dois veículos”, disse Roveri.
As forças de Segurança do Centro-Oeste do País estão empenhadas na captura do grupo de assaltantes. “Não apenas do Estado de Mato Grosso, atuando fortemente na captura desses criminosos. Cabe ressaltar que o Ciopaer está com as aeronaves de asa fixa, aviões, asa rotativa, helicópteros dando todo suporte”, completou o secretário.
Força-tarefa
O Estado do Tocantins disponibilizou uma base na região de divisa de fronteira de Mato Grosso e tem atuado com policiais em embarcações e aeronaves. O aparato de segurança dos quatro estados estão atuando em conjunto, com mais de 100 policiais só de Mato Grosso.
As investigações preliminares apontaram que os criminosos que agiram em Confresa não são de Mato Grosso. “O ponto de origem está sendo investigado, a gente não pode falar de qual estado da federação, porque pode ser até mais de um. A Polícia Federal e a Polícia Civil estão investigando para descobrir a origem, de onde são e efetivamente chegar à prisão desses criminosos”.
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