Regina Marques da Silva, mãe solo de Victória Emanuelly Marques, 11, está em busca de ajuda para custear o tratamento da filha e as despesas da família. A criança foi atropelada por um ônibus escolar no dia 26 de junho de 2024, em uma área rural, na região do Sucuri, em Cuiabá. Desde o grave acidente, que deixou Victória com sequelas, Regina luta para conseguir arcar com as despesas e proporcionar o auxílio necessário à filha.
Segundo Regina, o acidente aconteceu quando Victória desembarcou do ônibus. “Ela desceu e atravessou na frente do veículo, mas o motorista não a viu e acelerou, atingindo e arrastando Victória por alguns metros, logo na entrada do sítio em que eu trabalhava de caseira e morava com os meus quatro filhos”. Ela revela que, em fração de segundos, a vida da família mudou completamente.
“Eu estava lá, como todos os outros dias, para auxiliar no desembarque, mas não deu tempo. Ela correu e foi tudo muito rápido. Nunca vou esquecer esse dia”. Segundo Regina, a filha é hiperativa e desceu do veículo correndo, sem dar tempo dela segurar a criança.
“Quando ouvi o barulho da batida, tampei os olhos, gritei e corri em sua direção. Ela estava com a perna enrolada no ferro, sangrando muito e gemia. Até chegar o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu), minha filha ficou no chão, por cerca de uma hora. A demora do socorro foi desesperadora. Eu fiquei conversando com ela o todo tempo, mas a Victória não falava, não me reconhecia”.
Regina explica que Victória foi encaminhada para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e passou por duas cirurgias. Ela ficou hospitalizada por 21 dias, sendo 18 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), após fraturar quatro costelas, perfurar o pulmão, fraturar o fêmur e a tíbia em duas partes, e trincar a bacia direita.
“A coluna dela ficou torta e vai precisar passar por uma nova cirurgia, no final deste mês, para retirar a placa do fêmur. Hoje, graças a Deus, ela está viva e se recuperando aos poucos”. Segundo Regina, Victória ficou com deficiência nas pernas e tem mobilidade reduzida.
“Ela precisou de cadeira de rodas logo após as cirurgias. Gastei muito com fraldas, medicamentos e transporte para deslocamento ao médico e para as sessões de fisioterapia. Hoje, Victória ainda faz uso da cadeira de rodas como suporte, porque tem pouca força na perna, não consegue ter firmeza ao pisar no chão e só anda curta distância, dentro de casa”.
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