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Chapada Quinta-feira, 26 de Junho de 2025, 11:20 - A | A

Quinta-feira, 26 de Junho de 2025, 11h:20 - A | A

OBRA PARADA

Froner recorre à Max Russi para flexibilizar trânsito no Portão do Inferno e garantir abastecimento de Chapada

Katiana Pereira
Da Redação

Diante da paralisação das obras de retaludamento no trecho do Portão do Inferno, na MT-251, o prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner, entregou nesta quarta-feira (26) um ofício ao presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi, solicitando apoio urgente em três frentes para garantir o abastecimento da cidade e minimizar os impactos econômicos e logísticos provocados pela situação.

No documento, o prefeito pede ao Legislativo estadual que interceda junto ao Governo do Estado e à Secretaria de Infraestrutura (Sinfra-MT) para:

1. Autorizar o tráfego de veículos no ponto do Portão do Inferno, na Rodovia Estadual MT-251, com peso bruto total de até 9 toneladas, considerando que o laudo técnico da Uniselva indica suporte para até 12 toneladas;

2. Liberar o tráfego na MT-246 (Água Fria – Manso) para veículos com até 48 toneladas, especialmente para o transporte de calcário, cimento e outros insumos agropecuários;

3. Rever a restrição de carga na MT-251 (Chapada – Mirante – Campo Verde), permitindo o tráfego de carretas de até 48 toneladas no trecho hoje limitado a 14 toneladas, devido a portaria da Sinfra.

Segundo Froner, os três pedidos são estratégicos para garantir o abastecimento da população, reduzir os custos logísticos e reaquecer a economia local, que já sente os efeitos da instabilidade na principal via de acesso ao município.

“Sobre o Portão do Inferno, todos têm acompanhado que foi uma surpresa essa paralisação das obras. Ela gerou impacto, dúvida e preocupação. Por isso, após o pronunciamento do governador, fizemos um trabalho com os deputados, em especial com o deputado Max Russi. Hoje estive com ele, e levamos três propostas que podem nos ajudar muito nesse momento”, explicou o prefeito.

Froner detalhou que o primeiro item é a ampliação da capacidade de carga no trecho do Portão do Inferno, de 6 para 9 toneladas, permitindo a passagem de caminhões com hortifrutigranjeiros, óleo, materiais de abastecimento e até micro-ônibus maiores.

O segundo ponto trata da MT-246, que em períodos chuvosos ficava intransitável, mas agora, com o tempo seco, pode ser usada com segurança para escoamento da produção e entrada de insumos. A proposta é ampliar a capacidade permitida de 30 para 48 toneladas.

“Hoje estamos sem passagem para materiais de construção, calcário, cimento. E o frete vindo de Nobres está muito caro. Isso onera demais e retrai o setor produtivo”, pontuou.

Já o terceiro pedido refere-se à liberação de tráfego de carretas no trecho urbano da MT-251, que conecta Chapada ao Mirante e Campo Verde. O trecho hoje tem limitação para 14 toneladas, o que isola o setor rural e encarece a produção.

“Essa estrada-parque tem uma portaria que limita a 14 toneladas. Com isso, o distrito do Rio da Casca e toda aquela região ficaram isolados. Precisamos rever essa limitação, ao menos nesse período crítico, para que as carretas de 48 toneladas possam transitar”, reforçou.

O prefeito informou ainda que uma audiência com o governador Mauro Mendes pode ocorrer ainda hoje, e que o documento com as solicitações já foi despachado para a presidência da ALMT. Ele também optou por não divulgar o assunto amplamente na imprensa da capital para evitar desgastes e buscar o diálogo institucional direto com o Executivo estadual.

Ainda ontem o presidente da Assembleia, Max Russi, em entrevista à imprensa demonstrou insatisfação com a forma como essa obra foi conduzida e cobrou urgência do Governo do Estado para apresentar uma solução. Veja:
O presidente da @assembleiamt, o deputado @maxrussi cobrou uma solução rápida para a obra do Portão do Inferno, na MT-251. Nesta terça-feira (24), o governador de Mato Grosso Mauro Mendes disse que a obra terá que ser revista.

Reprodução

DOCU

 



 

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ElzaSena 26/06/2025

Pena que MT não tenha orçamento suficiente para contratar uma empresa japonesa para execução dessa obra...certamente já estaríamos livres desse transtorno! Também não entendo porque não se viabilhza a construção da outra estrada que, conforme nossos técnicos, diminuiria em muito o trajeto Cuiabá/Chapada.

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1 comentários