Em janeiro, o jogador de futebol Daniel Alves foi acusado de assédio sexual na Espanha, e foi detido no país, por conta da preocupação de risco de fuga para o Brasil.
Porém, os advogados do jogador alegaram que conseguiriam desmontar o argumento, e conseguir que ele fosse solto até o julgamento. Segundo eles, seria possível discutir tal possibilidade pois o atleta possui residência fixa em Barcelona, além de prometerem entregar os documentos dele, provando que Daniel não tentaria fugir.
Os juízes, no entanto, acreditam que as garantias não excluem a possibilidade de que o brasileiro possa fugir para o seu país natal. Assim, negaram o pedido.
Segundo eles, os motivos são: A residência principal do jogador é no Brasil, ele tem uma série de negócios em território brasileiro e possui condições financeiras de alugar um avião para deixar a Espanha sem os controles tradicionais dos aeroportos.
O CASO
Na madrugada de 20 de janeiro, Daniel Alves foi detido na Espanha após depor sobre uma acusação de assédio sexual. O caso teria acontecido no dia 30 de dezembro do ano passado na discoteca Sutton e a suposta vítima denunciou o jogador dois dias depois. A mulher alegou que Daniel Alves a tocou por de baixo das roupas íntimas sem o seu consentimento.
Segundo o jornal “Mundo Esportivo”, o advogado do jogador, Cristóbal Martell – o mesmo que ajudou Neymar no passado e a família Pujol a conseguirem acordos longe da corte – explicou ao programa espanhol “Hablando Claro”, da rede TVE, o motivo de Dani Alves mudar sua versão tantas vezes até agora.
Martell garantiu que “é porque ele estava tentando esconder a infidelidade à sua mulher”, Joana Sanz, que apagou as fotos com o futebolista da sua conta de Instagram. A vítima garante que não quer dinheiro e nem sua identidade revelada.
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