O deputado Eduardo Botelho (União) disse que está acompanhando de perto a reforma da Praça Dom Wunibaldo, no centro de Chapada dos Guimarães, e criticou a falta de alternativas para os comerciantes do entorno, que estão sofrendo o reflexo do fechamento do principal atrativo urbano da cidade. “Realmente, há essa perda para os comerciantes e quanto se vai fazer uma obra assim desse volume eu acho que tem que se criar uma alternativa para esses comerciantes”, disse em entrevista à rádio Cultura, de Cuiabá.
O presidente da Assembleia Legislativa chegou a comparar a situação com as obras do VLT em Cuiabá e Várzea Grande, que mesmo sem ser construído levou à falência de dezenas de comerciantes. “Igual essa obra do VLT, foi um crime o que fizeram, o cara acabou com o comércio, tem gente que foi à falência, então, tem que ter um respeito. Essa questão de Chapada é isso também, não foi criada nenhuma alternativa pra eles. A pessoa vivia daquilo, aquilo é a vida deles”, criticou o deputado.
Botelho afirmou ainda que tem feito contato com a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) para acelerar as obras. “Então, precisa sim acelerar as obras, parece que teve sim uns percalços aí e criar uma alternativa para os comerciantes. É isso que eu defendo.”, declarou.
O parlamentar disse ainda que a ALMT vai participar de uma Audiência Pública, que foi requerida pela vereadora Fabiana Advogada (PTB), e que será realizada na Câmara Municipal. “A gente tem acompanhado de perto”, finalizou.
Vai ter uma audiência pública lá na Câmara de Chapada e a Assembleia Legislativa vai participar também nisso.
REUNIÃO COM O COMÉRCIO
Em reunião no final do mês de março, no gabinete do prefeito Osmar Froner (MDB), um grupo de comerciantes expôs as dificuldades que estão passando e temem não resistir com os comércios até a finalização das obras, previstas para 300 dias.
Luís Minhoca/Alô Chapada
A comissão de empresárias que acompanha a obra de reforma da Praça Dom Wunibaldo, no centro de Chapada dos Guimarães, conseguiu o parcelamento do alvará e IPTU, referente ao ano de 2023, para amenizar a crise financeira que se instalou no município após o fechamento da praça.
Leia mais: Para amenizar reflexos do fechamento da praça, empresárias conseguem parcelamento do IPTU e alvará
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