A Inteligência Artificial Generativa já está profundamente enraizada no nosso cotidiano. Dentro e fora do escritório, ela transforma a maneira como vivemos, pensamos e decidimos. Das conversas sobre propósito de vida à organização da rotina, passando por terapias emocionais, milhões de pessoas adotam a IA como um verdadeiro copiloto pessoal.
Uma pesquisa da consultoria global Oliver Wyman revela que 57% dos brasileiros já utilizaram plataformas de IA — a maioria para fins pessoais. Esse movimento é global: só na China, mais de 250 milhões de pessoas fazem uso da IA Generativa, segundo o Global Times.
Os principais usos, de acordo com um estudo da Harvard Business Review, ainda giram em torno de questões pessoais — autoconhecimento, apoio emocional e até mesmo companhia. A IA está se tornando um espelho digital para nossas emoções e escolhas.
Essa revolução silenciosa nas esferas pessoais traz um alerta importante para o mundo corporativo: se a IA já molda decisões na vida pessoal, como as empresas estão se preparando para incorporar essa nova camada de inteligência no dia a dia dos negócios?
A verdade é que a pergunta já não é “se vamos usar IA”, mas “como vamos usá-la” de forma estruturada, segura e estratégica. A resposta está na criação de um ecossistema corporativo inteligente, baseado em plataformas robustas que possibilitem desenvolver agentes e assistentes virtuais com segurança, escala e eficiência.
Cada vez mais, profissionais estão usando IA de forma espontânea em suas rotinas de trabalho. E para acompanhar essa mudança, as empresas precisam assumir o protagonismo e oferecer soluções proprietárias, confiáveis e alinhadas às suas necessidades. E é aí que entram as plataformas Low-Code, capazes de acelerar a criação de agentes inteligentes, mantendo controle total sobre dados, segurança e desempenho.
Organizações que adotam esse caminho colhem vantagens competitivas reais: escalabilidade, personalização, governança de dados e integração com outras tecnologias emergentes, como automação, blockchain e Internet das Coisas.
Mas, para que esses agentes de IA sejam aliados verdadeiros dos negócios, alguns princípios devem ser inegociáveis:
Isolamento de dados sensíveis: informações estratégicas não devem trafegar em ambientes externos ou modelos públicos. A IA precisa operar dentro dos mesmos critérios de segurança que regem a infraestrutura da empresa.
Rastreabilidade e auditoria: cada interação deve ser registrada — o que foi perguntado, por quem, quando e qual foi a resposta. Essa transparência é essencial para garantir segurança e atender às exigências de compliance.
Avaliação e evolução contínuas: a IA aprende com o uso. Por isso, deve ser monitorada, testada e ajustada regularmente, sempre alinhada às políticas da organização.
A IA Generativa está redefinindo a relação entre pessoas e tecnologia. Mas, para que esse avanço seja sustentável e seguro, é preciso investir na base certa. Plataformas corporativas Low-Code não são apenas um diferencial — são o caminho para transformar a IA em um verdadeiro motor de inovação, onde pessoas e tecnologia evoluem juntas.
*Ricardo Recchi regional é manager Brasil e Portugal da GeneXus, empresa especializada em plataformas Enterprise Low-Code que simplificam o desenvolvimento e a evolução de softwares por meio da Inteligência Artificial.
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