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SAÚDE

Julho Amarelo alerta para o avanço silencioso das hepatites virais

Campanha nacional reforça a importância da ampla testagem para prevenir complicações graves e mortes evitáveis.

Da assessoria
Da Redação

As hepatites virais continuam sendo um perigo silencioso à saúde dos brasileiros. De acordo com dados do Ministério da Saúde, entre 2000 e 2023 foram registrados 785.571 casos confirmados e quase 90 mil mortes relacionadas às complicações dessas doenças. Diante desse cenário, a campanha Julho Amarelo, realizada desde 2015, ganha ainda mais relevância ao chamar atenção para a necessidade de diagnóstico precoce e prevenção eficaz.

“As hepatites virais são chamadas de ‘doenças silenciosas’ porque, na maioria das vezes, não causam sintomas por muitos anos. A pessoa se sente bem, sem febre, dor ou qualquer sinal aparente, mesmo que o fígado já esteja sendo comprometido. Esse silêncio pode durar anos”, explica o infectologista Marcelo Cordeiro, consultor médico do Sabin Diagnóstico e Saúde.

As formas de contágio variam conforme o tipo de vírus causador da doença. As hepatites A e E são transmitidas principalmente por meio de água ou alimentos contaminados. No caso da hepatite A, porém, há ainda a possibilidade de transmissão sexual. Já os tipos B, C e D são transmitidos através do contato com sangue infectado, relações sexuais desprotegidas ou pelo uso compartilhado de objetos perfurocortantes, como agulhas e alicates de unha, muitas vezes manipulados por terceiros.

Prevenir e diagnosticar

A boa notícia é que existem medidas preventivas eficazes, como a vacinação para os tipos A e B, uma das formas mais seguras de proteção. “Também é fundamental o uso regular de preservativos, não compartilhar objetos pessoais - como lâminas de barbear e escovas de dente -, e a esterilização adequada de materiais usados em procedimentos invasivos”, reforça o médico Marcelo Cordeiro.

A testagem precoce é a principal aliada no combate às hepatites virais, capaz de detectar a infecção antes do aparecimento de sintomas. Exames simples de sangue, como sorologias ou testes rápidos, podem identificar o vírus ou seus marcadores e permitir o início oportuno do tratamento, evitando a progressão da doença.

“O diagnóstico é feito por exames específicos de sangue, que detectam o vírus, os anticorpos ou alterações hepáticas. Muitas vezes, esses exames são incluídos em check-ups ou solicitados diante de fatores de risco, sintomas clínicos ou em campanhas de testagem”, explica Cordeiro.

A orientação para a periodicidade dos exames varia de acordo com cada paciente, segundo o médico. Grupos mais vulneráveis, como pessoas imunossuprimidas, com infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) ou que mantêm relações sexuais sem proteção, devem se testar com maior frequência: hepatite B a cada seis meses e hepatite C pelo menos uma vez por ano.

Tratamento

O tratamento depende do tipo de hepatite. De acordo com o especialista, nos casos de hepatite A e E, geralmente não há necessidade de medicamentos específicos, pois o próprio organismo tende a eliminar o vírus naturalmente, com cuidados de suporte como hidratação e repouso.

“A hepatite B pode ser apenas monitorada nos casos menos graves, mas nas formas crônicas ou com risco de complicações, são utilizados antivirais para controlar a carga viral. Já a hepatite C tem cura em mais de 95% dos casos, com o uso de antivirais orais modernos, altamente eficazes e acessíveis”, detalha o infectologista.

Sabin em Mato Grosso

Em Mato Grosso desde 2019, o Laboratório Carlos Chagas/Sabin Diagnóstico e Saúde conta com 18 unidades em Cuiabá, Várzea Grande, Tangará da Serra, Sapezal, Nova Olímpia, Barra do Bugres e Campo Novo do Parecis. A empresa é referência em qualidade e atendimento de excelência em exames laboratoriais e serviços de vacinação. Além disso, atua no mercado com a plataforma integradora de serviços de saúde Rita Saúde, uma solução digital que conta com diversos parceiros como farmácias, médicos e outros profissionais, promovendo acesso à saúde com qualidade e eficiência.

Com 56 anos de tradição no estado, a empresa é resultado da integração do Laboratório Carlos Chagas ao Sabin Diagnóstico e Saúde, que integra o ecossistema de negócios do Grupo Sabin, referência em saúde, destaque em gestão de pessoas e liderança feminina, dedicado às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades onde está presente.

O Grupo Sabin nasceu na capital federal, fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, em 1984. Hoje conta com cerca de 7000 colaboradores unidos pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar de pessoas. Presente em 14 estados, além do Distrito Federal, a empresa oferece serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental às 78 cidades em que está presente e atende 7 milhões de clientes ao ano em 358 unidades distribuídas de norte a sul do país.

 

 

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