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Chapada Sexta-feira, 04 de Julho de 2025, 11:21 - A | A

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Ângela Brito é a vereadora entrevistada do Câmara Cast desta semana

Linha tênue entre política, afeto e compromisso social marca o episódio com a vereadora de Chapada dos Guimarães

Da assessoria
Da Redação

Em um episódio marcado por memórias, convicções e afetos, a vereadora Ângela Brito abriu o coração no Câmara Cast, podcast que abre espaço para o diálogo entre o Legislativo e a comunidade chapadense. Ela compartilhou sua jornada de vida — desde as raízes familiares no sindicalismo e na igreja, até os desafios diários no mandato parlamentar.

“Eu tenho que fazer merecer esses votos que eu consegui.”, revela a vereadora, em tom de responsabilidade que pesa, mas também inspira.

Ângela não nasceu política, mas foi moldada pela vivência em torno da solidariedade. Formada em pedagogia, também foi cabeleireira — profissão que, segundo ela, a aproximou ainda mais das dores e esperanças da população. O desejo de representar surgiu do contato direto com a vulnerabilidade, com famílias sem acesso a bancos, escolas ou alimentação.

Seu olhar sensível foi herança de berço. A mãe, presença marcante na comunidade, e o pai, ex-vereador da casa legislativa de Chapada dos Guimarães, foram exemplos de atuação cidadã sem esperar nada em troca.

“Eu comecei desde sempre né, participei muito ajudando a minha mãe que foi uma pessoa muito ativa na comunidade, ajudava muito as pessoas na igreja, na Pastoral da Criança, e ela praticamente morava no sindicato. A casa da minha mãe sempre estava cheia de pessoas, às vezes tinha 30 pessoas para almoçar, buscando um apoio, uma ajuda, nós sempre estávamos prontos para ajudá-los independente de política.”

Nesse contexto, a política surgiu como consequência natural. E o mandato, como missão. Ângela lembra que, embora a população procure os vereadores para resolver problemas de execução, o papel legal do legislador é outro: fiscalizar e cobrar ações do Executivo.

“As pessoas chegam nos vereadores pedindo a execução, porém nós como vereadores temos que, na verdade, cobrar e fiscalizar o Executivo, e nós estamos fazendo isso. Estamos sempre cobrando o prefeito, para fiscalizar as obras que recebem emenda mas continuam paradas, estamos fazendo nosso papel.”

Entre as muitas frentes de atuação, a vereadora destaca os impactos da obra no Portão do Inferno — local emblemático da região que, com interdições, afetou profundamente o comércio e o cotidiano dos moradores.

“Essa obra deixou a Chapada abalada financeiramente, tudo aumentou de preço, os comerciantes estão precisando que retorne o movimento, até os caminhoneiros tiveram que aumentar o frete por conta da volta que é preciso fazer em Campo Verde. Nós enquanto vereadores estamos reivindicando a todo momento.”

Outra preocupação constante no mandato é o déficit habitacional. Ângela acompanha de perto os trâmites de dois novos loteamentos e não esconde a frustração com a lentidão dos processos burocráticos.

“Santana I ainda está parado devido à burocracia, mas fui in loco verificar, sabemos da precisão da população e estamos cobrando a entrega.”

Apesar da lista extensa de urgências — água, pavimentação, moradia — a vereadora também chama atenção para a importância da cultura como motor econômico da cidade. Ela defende que, mesmo com as demandas na saúde, os eventos não podem ser negligenciados.

“Os grandes eventos ajudam os comércios, também ajudam a divulgar a cidade, e aumentam o investimento de fora no nosso município. Temos que dar mais atenção à saúde, claro, mas sem esquecer dos eventos que trazem recursos.”

Com fala pausada, mas recheada de convicção, Ângela Brito revela no Câmara Cast uma faceta da política que pulsa com humanidade. Um mandato que nasceu do quintal de casa, passou pela tesoura do salão, e agora, assina com firmeza os destinos de Chapada — sempre com um ouvido atento e um coração aberto.

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