Sexta-feira, 06 de Dezembro de 2024
facebook instagram youtube twitter whatsapp
Chapada dos Guimarães
icon-weather
Sexta-feira, 06 de Dezembro de 2024
facebook instagram youtube twitter whatsapp
Chapada dos Guimarães
icon-weather

Meio Ambiente Quarta-feira, 24 de Julho de 2024, 15:21 - A | A

Quarta-feira, 24 de Julho de 2024, 15h:21 - A | A

Mínima histórica

Nível do Rio Paraguai em Mato Grosso atinge recorde negativo: navegação e abastecimento de água em risco

Do CenárioMT

O Rio Paraguai, importante via fluvial para o escoamento da produção e o abastecimento de água em Mato Grosso, atingiu o menor nível já registrado desde o início do monitoramento, há 59 anos. Em Cáceres, a 220 km da capital Cuiabá, o rio atingiu apenas 71 centímetros de profundidade, abaixo da mínima histórica de 80 centímetros para o período. Na cidade de Barra do Bugres, a 169 km da capital, a situação é ainda mais crítica, com o nível do rio a 43 centímetros, também o menor da série histórica.

A severa estiagem que assola a região causa preocupação e afeta diretamente a população local. Em 2023, a Prefeitura de Cáceres decretou situação de emergência hídrica quando o rio atingiu 75 centímetros de profundidade. Medidas como a proibição do uso excessivo de água, como a troca da água de piscinas e a lavagem de calçadas com mangueiras, foram necessárias para garantir o abastecimento.

As previsões para os próximos meses não são animadoras. A expectativa é que o nível do rio continue baixando, podendo chegar a 40 ou 30 centímetros em agosto. A Marinha do Brasil alerta para os riscos à navegação e pede cautela aos navegantes. A Capitania Fluvial de Mato Grosso recomenda evitar a navegação noturna em áreas críticas e redobrar a atenção durante o dia.

A situação do Rio Paraguai é um alerta para os impactos da crise climática e a necessidade de medidas urgentes para a preservação dos recursos hídricos. É fundamental que governos, empresas e cidadãos trabalhem em conjunto para garantir a sustentabilidade ambiental e o uso consciente da água.

Termos específicos:

- Monitoramento: acompanhamento sistemático do nível do rio.
- Mínima histórica: menor nível já registrado em um determinado período.
- Estiagem severa: período de seca prolongada e intensa.
- Abastecimento de água: fornecimento de água potável para consumo humano.
- Situação de emergência hídrica: momento em que há escassez crítica de água, exigindo medidas emergenciais para garantir o abastecimento.
- Uso excessivo de água: consumo de água além do necessário, comprometendo a disponibilidade do recurso para outros usos.
- Crise climática: conjunto de mudanças no clima do planeta, como o aumento da temperatura média global, que impactam o meio ambiente e a sociedade.
- Preservação dos recursos hídricos: medidas para proteger e conservar os recursos hídricos, como a redução do consumo de água e a proteção dos rios e nascentes.
- Sustentabilidade ambiental: utilização dos recursos naturais de forma responsável, garantindo a sua disponibilidade para as futuras gerações.
- Uso consciente da água: consumo consciente e responsável da água, evitando o desperdício e utilizando-a apenas para necessidades essenciais.

 

Entre no grupo do Alô Chapada no WhatsApp e receba notícias em tempo real 

Volte para capa do Alô Chapada

Comente esta notícia

Pescador de ilusões 29/07/2024

A seca nos rios Cuiabá, Paraguai e no Pantanal é um escândalo global, ameaçando aves migratórias de diversos países. Com a COP 2024 marcada para setembro no Lago do Manso, o mundo inteiro verá como interesses mesquinhos se aproveitam do represamento da água, agravando a crise hídrica e colocando em risco nosso patrimônio natural.

positivo
0
negativo
0

CARLOS ALBERTO SANTOS 24/07/2024

Na realidade em 2021 foi um pouco pior. Na mesma data o nível do Rio Paraguai em Cáceres foi de 0,62 cm. Em 1966 o nível foi pior ainda, nessa mesma data, 24/07/1966, o nível foi de 0,39 cm. De ontem para hoje baixou mais 2 cm, hoje o nivel é de 68 cm. Tenho o nível do Rio desde de 1/01/1966. Terceiro pior nível para dia 24/07.

positivo
3
negativo
0

JOSE ROBERTO PIZZAIA 24/07/2024

Gostaria de receber os conteúdos do ALOCHAPADA, obrigado !

positivo
0
negativo
1

Ivano Vignardi 24/07/2024

Estranha essa notícia porque em Porto Esperança há cinco dias atrás passou uma barcaça carregada de soja. O que explica isso ?

positivo
0
negativo
0

Luiz Mário do Nascimento 24/07/2024

Falou de tudo, menos os desmatamentos. Conheço as cabeceiras de alguns dos afluentes, e do rio Paraguai, os desmatamentos e falta de conservação das matas ciliares são os principais calsadores dos assoriamentos dos rios. Tudo isso chama se ganância, por parte da pecuária e agricultura.

positivo
1
negativo
2

José Carlos 23/07/2024

O povo só pensa em tirar proveito do meio ambiente...ex: o festival de de pesca em Cáceres, fazem festas gastam e ganham milhões....e pergunto quantos desse dinheiro é investido na barranca do pobre rio Paraguai...? Quero ver quando o rio secar onde vão fazer festival de pesca...?

positivo
0
negativo
1

José Antônio Damasceno 23/07/2024

Tinha que deixado no mínimo 1000 metros de serrado de cada lado do rio.

positivo
3
negativo
1

7 comentários