Peixes fossilizados em pedras, minerais que contam a história do planeta e rochas com brilho especial são alguns dos itens encontrados no Museu de Minerais, Rochas e Fósseis. Com um acervo que mostra objetos não só de Mato Grosso como de outros lugares do mundo, o espaço se consolida como um arquivo de estudos, de história e de conhecimento dentro da Faculdade de Geociências (Fageo), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Com visitação gratuita, o museu é aberto ao público para visitas de segunda a sexta-feira, entre 09h e 17h. Aos sábados, ele funciona entre 12h e 17h, porém é necessário agendamento por meio de e-mail ou da página nas redes sociais. O acesso é pelo bloco da Fageo.
Os principais itens de exposição são rochas e minerais, porém, o acervo também conta com alguns tipos de fósseis, como dentes de mastodontes, um primo distante dos mamutes. A exposição permite imaginar o tamanho do animal extinto há 10 mil anos.
Fundado em 2008, o Museu de Minerais, Rochas e Fósseis surgiu a partir da idealização dos professores e geólogos Francisco Egidio Cavalcante Pinho, conhecido como Chico Pinho, e Ricardo Weska, diante da necessidade de um espaço que reunisse artefatos geológicos do planeta e não somente arqueológicos ou de fósseis de animais, como outros museus existentes no estado.
Mantido na UFMT, as visitas guiadas são conduzidas por estagiários e a administração realizada por professores vinculados à Fageo. Atualmente, o espaço está sob a coordenação da professora Mara Luiza Rocha.
O local recebe entre 10 e 30 visitantes diariamente e algumas das aulas da faculdade de geociências também ocorrem no museu, contribuindo com o aprofundamento no aprendizado dos estudantes. Além dos itens encontrados em Mato Grosso, o local também abriga peças coletadas em outras partes do mundo, como Peru, Indonésia.
Além de ser um grande atrativos para amantes da ciência e da evolução do mundo, o espaço também garante entretenimento aliado ao conhecimento para as crianças.
“O museu é super importante porque tem uma contribuição científica para a gente difundir o conhecimento do que produzimos dentro da universidade para as outras pessoas, principalmente em períodos em que as pessoas estão céticas. Aqui nós estamos fazendo a nossa parte de divulgar esse conhecimento”, explicou a coordenadora Mara Luíza.
Além da programação de visitação, o museu também começou a produzir semestralmente eventos noturnos, o “Sarau Uma Noite no Museu”, que, além do tour, promove um espaço de interação com artistas convidados, confraternização e também lanches. A próxima edição já é planejada pelos cuidadores do local e será divulgada nas redes sociais do local.
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