Após a confirmação do primeiro foco de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil, em Montenegro (RS), autoridades monitoram casos suspeitos enquanto aguardam os resultados laboratoriais. Se não houver novos registros, o país poderá recuperar a posição de livre da doença em 28 dias.
Em entrevista ao Record News Rural desta quarta-feira (21), a zootecnista Gisele Neri destaca a importância dos produtores ficarem atentos a possíveis sintomas da doença nas aves, tanto em granjas comerciais quanto em criações de subsistência e aves silvestres.
“Doenças respiratórias vão ter secreção, muitas vezes vão ter um andar cambaleante, crista inchada. Esses sinais são todos sinais de muita atenção. Agora, o principal sinal em uma granja, ou para uma pessoa que tem mais de uma ave, é a alta mortalidade. E quando eu falo de alta mortalidade, é uma mortalidade acima de 10% e no máximo 72 horas”, afirma.
Gisele também explica que esse é o período de migração de aves silvestres e reforça que os cuidados com a criação dos frangos devem ser redobrados. Entre as recomendações estão: lavar as mãos antes e depois de manusear as aves, proteger a granja do contato com outros animais, manter a água em compartimentos fechados e oferecer ração balanceada e livre de patógenos.
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