Desde muito pequena, Janaína Riva (MDB) frequenta os ambientes da Assembleia Legislativa (ALMT), e tornou-se desde sua infância figura constante nos corredores do legislativa estadual. Mas para falar sobre sua intimidade com a Casa de Leis, é preciso conhecer um pouco da história de seu pai, José Geraldo Riva, um dos mais influentes políticos mato-grossenses de sua época.
Riva começou sua vida política em 1983, quando foi eleito prefeito de Juara, com 23 anos. Até então, Riva tornara-se o Prefeito mais novo a tomar posse no País. Em 1994, foi eleito pela 1ª vez deputado estadual, e no primeiro mandato já ocupou o cargo de primeiro-secretário da Mesa Diretora.
Quatro anos depois, foi reeleito e tornou presidente da Assembleia Legislativa pela primeira vez, cargo que viria a ocupar por outras seis vezes: 1997, 1999, 2003, 2009 e 2011.
Mas após 32 anos na política, Jose Geraldo Riva presidiu sua última sessão legislativa no dia 6 de janeiro de 2015. Logo vieram os escândalos das obras da Copa, a prisão e a aposentadoria do cenário político.
Janaína Greyce Riva Fagundes, mais conhecida como Janaína Riva, nasceu em janeiro de 1989. E desde cedo acompanhava o pai, ao qual sempre foi muito ligada. Acabou seguindo seus passos.
Hoje, a deputada em seu segundo mandato, é conhecida por não aceitar ‘não’ como resposta. Única mulher eleita para a 18ª (2014 – 48.171 votos) e reeleita para 19ª legislatura (2018), Janaina Riva (MDB), foi também a deputada estadual mais votada nas últimas eleições, com 51.546 votos.
É também a primeira mulher a ocupar o cargo de vice-presidente da AL (Biênio 2019/2020).
Determinada, faz por onde para conseguir tudo o que quer. Bate o pé para ter isso ou aquilo e transita pelos corredores do prédio legislativo com a intimidade de quem anda em sua própria casa. É conhecida por todos, dos servidores mais antigos aos mais novos. E como ali está desde criança, e vivenciou os bastidores da política de perto, com o privilégio de ver tudo de dentro da presidência da Casa, alguns colegas parlamentares e funcionários da AL apelidaram a Casa de Leis de ‘Casa da Janaína’.
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