A Prefeitura de Chapada dos Guimarães, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, participou no dia 21 de agosto de 2025 da Visita Técnica do Projeto Piloto “Ciclo Vivo”, realizada na propriedade do Instituto João L. Pizzato Resgate e Liberdade, no município de Tangará da Serra.
O evento reuniu representantes de diferentes órgãos e comunidades, entre eles: Brasilio Soares (Coordenadoria de Incentivo às Atividades Produtivas Sustentáveis – SEAF), Gilvana Oliveira (Residente Técnica – SEAF), Gisleine Fernandes (Assessora da Diretoria de Pesquisas da EMPAER-MT), Antônio Claret Fialho dos Santos (Secretário Municipal de Agricultura de Chapada dos Guimarães), Manoel Juliano Nobres da Silva (Presidente da Comunidade Mamede), Luiz Mario Lima da Silva (Piscicultor da Comunidade Cachoeira Rica), além de produtores locais.
Durante a visita, foi apresentada uma palestra sobre o sistema integrado de produção de peixe e alface hidropônica, modelo que alia inovação, sustentabilidade e geração de renda. Após a instalação dos equipamentos e ajustes técnicos, a expectativa é de uma produção mensal de 2.000 unidades de alface, em média 500 unidades semanais, e aproximadamente 250 kg de tilápia, com fertilização das mudas realizada a partir da água utilizada na criação dos peixes.
Tangará da Serra também sediou a primeira despesca do projeto-piloto Ciclo Vivo, uma iniciativa da SEAF-MT em parceria com a EMPAER, que aplica a tecnologia de aquaponia, sistema sustentável que une a criação de peixes e o cultivo de hortaliças em ciclo fechado. O evento contou com a presença da secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andréia Fujioka, e marcou a validação de um modelo inovador voltado para comunidades, associações e produtores em regiões isoladas.
Os resultados já alcançados demonstram a eficiência do projeto, que promove 90% de economia de água, 30% de redução no uso de insumos químicos, produção livre de agrotóxicos e um sistema rentável e replicável para a agricultura familiar. De acordo com os incentivadores, a estimativa de renda mensal pode variar entre R$ 17 mil e R$ 20 mil, confirmando o grande potencial da iniciativa.
Agora, o Projeto Ciclo Vivo será ampliado para beneficiar ainda mais pequenos produtores em Mato Grosso, fortalecendo a agricultura familiar, promovendo inovação tecnológica e garantindo desenvolvimento sustentável para as comunidades rurais.
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