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Geral Terça-feira, 27 de Maio de 2025, 09:16 - A | A

Terça-feira, 27 de Maio de 2025, 09h:16 - A | A

EM PANEIL DE COOPERATIVISMO

Juliana Bortolini defende participação ativa dos cooperados e segurança jurídica

Da assesoria
Da Redação

A presidente do Sindicato Rural de Jaciara e da Comissão de Direito Agrário da 18ª Subseção da OAB/MT, Juliana Bortolini, participou como debatedora em um painel voltado ao fortalecimento do cooperativismo no agronegócio, que integrou a programação do Seminário Internacional Multidisciplinar do Agronegócio, realizado no Cenarium Rural. Em sua intervenção, ela destacou três pilares essenciais para o avanço do setor: a participação ativa dos cooperados, a segurança jurídica e o investimento em educação cooperativista.
Juliana iniciou sua fala chamando a atenção para a baixa adesão dos produtores às decisões das cooperativas. Segundo ela, muitos cooperados ainda não se envolvem ativamente nas assembleias e discussões, o que compromete a representatividade e a eficiência das decisões tomadas nessas instituições. “Muitas vezes estamos presentes, mas sem o conhecimento necessário para tomar decisões técnicas”, afirmou.
Como exemplo, compartilhou um episódio pessoal envolvendo seu marido, cooperado há mais de uma década, que compareceu a apenas uma assembleia, motivado pela aquisição de uma colhedora de algodão.
No segundo eixo de sua fala, a presidente defendeu a importância da segurança jurídica como base para o desenvolvimento sustentável do agronegócio. Ela reforçou a necessidade de uniformidade nas decisões do Judiciário e do cumprimento rigoroso da legislação. “Sem segurança jurídica, o produtor perde a confiança para investir”, destacou.
Encerrando sua participação, Juliana Bortolini pediu maior apoio institucional à educação cooperativista. Ela citou o papel de entidades como a Famato, o Sistema S e a OCB na sensibilização e formação de cooperados. “O cooperativismo é uma potência. Tanto é que a ONU declarou o ano de 2025 como o Ano Internacional do Cooperativismo, com foco na promoção da paz no segmento do agronegócio por meio da segurança alimentar”, concluiu.
Ao final, reiterou que o sucesso do setor passa, necessariamente, por três garantias: segurança alimentar, segurança jurídica e educação voltada ao cooperativismo.

 

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