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Fechou na Neblina Terça-feira, 09 de Setembro de 2025, 14:00 - A | A

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PROTEÇÃO DAS MULHERES

Delegada da Mulher defende CPI para diagnosticar falhas no atendimento às vítimas de violência

Do Leia Agora

Como Mato Grosso lidera pelo segundo ano consecutivo o ranking nacional de incidência de feminicídios e já contabiliza 36 casos registrados desde o início de 2025, a delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Cuiabá, Jozirlethe Magalhães Criveletto, defende que haja Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para averiguar onde estão as falhas no atendimento às vítimas de violência e para aprimorar a rede de proteção.

Criveletto, que está à frente da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) de Cuiabá, explicou que a CPI não tem caráter de julgamento, mas é fundamental para localizar gargalos e corrigir erros no sistema. “O objetivo é que Mato Grosso não continue no topo do ranking de feminicídios no Brasil”, afirmou.

A fala da autoridade policial ocorreu durante o 1º Encontro Estadual da Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), nesta segunda-feira (8).

Além da investigação, a delegada destacou a necessidade de políticas públicas contínuas, a expansão do atendimento ao interior do Estado e o fortalecimento das Procuradorias da Mulher.

“Hoje, temos Cuiabá com a rede fortalecida, mas precisamos implantar esse modelo em outros municípios, que funcione em todos os municípios. A Procuradoria da Mulher vem justamente para agregar e facilitar essa implantação, fortalecendo o trabalho em todo o estado”, disse.

Para a delegada, a violência de gênero deve ser compreendida de forma ampla, não se restringindo à violência doméstica. “Precisamos discutir a violência de gênero em todas as esferas, inclusive na política. A conscientização passa também pela estrutura da sociedade e pelo engajamento da população”, completou.

 

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