Entre os dias 16 e 19 de outubro, Chapada dos Guimarães será tomada pelo som dos berrantes, o brilho das fivelas e a emoção dos rodeios. A nona edição da Festa do Peão da JDR Rodeios promete ser uma das maiores já realizadas, reunindo tradição, música, competição e solidariedade.
Com entrada franca, o evento acontecerá em local ainda a ser definido, mas já é aguardado com ansiedade por amantes da cultura sertaneja e por toda a comunidade chapadense. Uma das noites terá como ingresso 2kg de alimento não perecível, que será destinado a famílias carentes do município.
As noites serão embaladas por um bailão com as melhores bandas de lambadão e rasqueado — ritmos que fazem o chão tremer e os corações baterem mais forte, ao som das raízes do Centro-Oeste.
O rodeio terá abertura com boiadas de peso: Velho Oeste, NB de Campo Verde e outras companhias contratadas especialmente para abrilhantar o espetáculo. Mais de 40 animais estarão em arena, mostrando a força e o desafio que movem essa tradição centenária.
A disputa será acirrada. O campeão leva para casa uma moto 0km e a cobiçada fivela de primeiro lugar. O segundo colocado recebe R$ 3 mil, o terceiro R$ 2 mil, o quarto R$ 1.500 e o quinto R$ 1.000. Além disso, o dono do melhor touro também será premiado com uma fivela exclusiva, reconhecendo a bravura e qualidade do animal.
“Essa festa é um presente para Chapada que adora a festa de peão, já etsamos na nona edicação e convidamos a todos para nos prestigiar”, afirmou o organizador Eujácio dos Santos, em tom de convite à população.
No coração da arena, os peões se preparam com disciplina e coragem. João Vitor Siqueira, peão de rodeio, revelou:
“É uma profissão muito perigosa, sempre estamos treinando para melhorar e enfrentar novas competições. Desde quando começa a temporada da chuva, a gente treina, e na seca começam os eventos. Do começo do ano para cá treino muito, corro todos os dias para ter um bom preparo físico.”
Paulo Henrique, que leva o nome de Chapada dos Guimarães pelos rodeios do Brasil, também compartilhou sua paixão pela montaria:
“É uma felicidade imensa representar essa cidade, foi aqui que eu comecei num bezerrinho, e estou levando hoje o nome da Chapada por todo Brasil. Tem que estar sempre com a cabeça boa e o corpo preparado!”
O espetáculo também conta com os olhos atentos do palhaço de rodeio, conhecido como o verdadeiro “salva-vidas” da arena:
“Tenho que estar preparado a todo momento e com atenção no que está acontecendo. Prioridade é tirar o boi debaixo do peão antes que algo aconteça.”
Marcos Lemes, tropeiro da companhia Velho Oeste — ativa desde 2009 — garantiu a qualidade dos animais e deixou seu chamado:
“Vão ser mais de 40 animais em todo rodeio. É um espetáculo que merece ser visto de perto, todos estão convidados!”
Chapada dos Guimarães, conhecida por suas belezas naturais, abre espaço agora para o brilho da arena e o calor humano da tradição. A nona JDR Rodeios promete mais que adrenalina — promete memória.
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