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Variedades Quarta-feira, 04 de Junho de 2025, 09:16 - A | A

Quarta-feira, 04 de Junho de 2025, 09h:16 - A | A

CINEMA

Letícia Sabatella destaca riqueza cultural de Cuiabá durante filmagens de 'Religare'

Atriz fala sobre sua conexão com a natureza, a culinária e os saberes tradicionais durante coletiva do filme gravado no quintal do Flor Ribeirinha

Do Entretê

O quintal do Flor Ribeirinha, na comunidade São Gonçalo Beira Rio, em Cuiabá, recebeu nessa terça-feira (2) a coletiva de imprensa do longa-metragem “Religare", drama social contemporâneo que traz Letícia Sabatella como protagonista.

Vivendo Eloah, uma mulher que retorna às raízes em busca de sentido após uma crise pessoal, a atriz compartilhou suas impressões sobre a experiência de filmar no coração da cultura ribeirinha mato-grossense.

“Tudo o que a gente tem do Mato Grosso é muito rico. O Pantanal, a Chapada, os rios... Isso tudo está ligado a formas de vida tradicionais, como a ribeirinha e a indígena. Se a gente não preserva, a gente perde um tesouro”, disse Sabatella.

Além do mergulho na narrativa do filme, Letícia também vivenciou o cotidiano local. “A culinária daqui é diferente das outras, tem uma suavidade, um uso forte de ervas. Comi peixe todo dia, pacu, farofinha de banana... Tudo delicioso”, contou.

No filme, Letícia contracena com Dona Domingas, referência viva da cultura ribeirinha, que interpreta sua mãe na trama. “Não esperava ser chamada para esse papel. Me senti muito honrada, ainda mais por gravar aqui no meu quintal. [...] “Parece que ela é mesmo minha filha de outra vida”, revelou Domingas.

O filme

Dirigido por Marithê Azevedo e produzido pela Latitude Filmes, Religare entrelaça as histórias de três mulheres em jornadas de reconexão, identidade e pertencimento. Com gravações iniciadas em 24 de maio, o filme segue em produção até o fim de junho.

“Comecei a escrever esse roteiro em 2018, a partir de uma pesquisa extensa. Vivi 15 anos aqui, então tudo foi pensado a partir da geografia e da cultura de Cuiabá”, explicou Marithê.

A diretora de fotografia Fernanda Tanaka também enfrentou o desafio de traduzir a luz intensa do cerrado em linguagem cinematográfica. “O sol aqui é muito particular, é forte, direto, cai rápido. A gente fez um estudo detalhado para aproveitá-lo da melhor forma. [...] A luz virou um elemento da narrativa”, relatou.

 

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