Até dia 1° de Outubro, a exposição “Frida Khalo minha outra metade”, da artista Meg Marinho, vai estar no Museu do Morro da Caixa D´água Velha, de segunda à sexta das 8h às 17h, e nos sábados das 8h às 12h e das 13h às 17h.
A exposição conta com mais de 30 obras de Meg inspiradas na Frida Khalo e fotos da famosa pintora mexicana:
“Dia 30 de Setembro completo 60 anos, e Frida Kahlo me representa como Artista e como Mulher forte e determinada que foi”, explicou a artista sobre a inspiração da exposição.
Meg Marinho, de 59 anos é uma artista auto-didata, começou pintar aos 12 anos, e com 15, passou a frequentar o ateliê do Palácio das Instruções, mas por conta da perda do seu filho, passou por um bloqueio emocional, e ficou quase 30 anos sem pintar:
“Voltei a pintar e comecei a frequentar o ateliê do SESC Arsenal com Benedito Nunes, minha primeira exposição foi em 2016 no Museu do Morro da Caixa d'água Velha, de 2016 até 2022 participei de 15 coletivas e 4 exposições autorais, Gosto de pintar telas pequenas onde seguro em meus braços como se estivesse abraçando”, contou a artista.
Meg explica que sua pintura passeia ente o Fauvismo, Figurativo e Surrealismo, e que essa exposição que abre neste sábado, é a continuação, e talvez a última com o tema Frida Khalo, com uma pegada bem Pop ART, que mostra diversas Fridas, flores, representando Dor e Amor.
“Eu nem sabia que a Frida existia, mas na infância eu tinha os cabelos longos e usava o mesmo penteado das tranças que ela sempre usou, saias longas e rodadas, com colares e brincos, minha Mãe ficava sem entender de onde eu tirava aquelas ideias. A Frida surgiu em meu caminho, quando vi seu retrato em uma bolsa”, contou Meg, em relação a temática específica da exposição, e como a artista Frida Khalo entrou no seu caminho e inspirou sua arte.
Meg conta que, por curiosidade, procurou saber quem era e foi como se já a conhecesse a vida toda:
“Muitas coisas que aconteceram na vida dela aconteceram comigo, não da mesma forma, quando comecei a pesquisar sobre a história da vida da Frida fui me encantando na resiliência, determinação e força dela. Desde então, todos os outros temas que eu pintava, sempre saía uma Frida, aos poucos fui sonhando com uma exposição onde eu mostraria a Frida como eu a vejo, foi uma faxina íntima que fiz em mim. Essa exposição é o spray de rosas que exala o cheiro de limpeza a casa, assim como ela mesma dizia: Toda dor vira arte.”, finalizou Meg.
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