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MERCADO INTERNACIONAL

Jayme diz que tradings praticam ‘cartel’ e faz duras críticas a moratória da soja em Mato Grosso

Senador requereu a audiência expondo que é urgente solucionar a restrição porque confronta o Código Florestal Brasileiro

Da Redação

O Senado deve realizar uma audiência pública, na Comissão de Meio Ambiente ou na de Agricultura e Reforma Agrária, para discutir a decisão das empresas que compram soja para comercialização no mercado internacional, as chamadas tradings, quando a moratória da soja. Jayme Campos requereu a audiência expondo que é urgente solucionar a restrição porque confronta o Código Florestal Brasileiro e está prejudicando produtores mato-grossenses e mencionou que as tradings decidiram não comprar soja de áreas do bioma Amazônia desmatadas após julho de 2008. Jayme discorda e afirma que o Código Florestal, aprovado em 2012, permite o desmatamento legal de até 20% da área dos imóveis localizados na Amazônia.

“É um crime lesa-pátria”, afirmou o senador, durante reunião da Comissão de Meio Ambiente. “É matar o cidadão que abriu na sua pequena propriedade, mais de 200 hectares, agora não tem o comprador, não tem a quem vender”. “Dá a sensação, não sei se é para jogar para a plateia lá para o mercado internacional. É um cartel aqui no Brasil. É um cartel”, atacou, ao denunciar que esse controle estaria influenciando na formação de preço do produto. Atualmente, 95% de toda a produção nacional de grãos encontra-se, segundo o senador, nas mãos dessas empresas.

Jayme elogiou a postura do governo de Mato Grosso de cortar os incentivos fiscais dessas empresas que operam no Estado. “Lamentavelmente é esse pessoal que está enchendo o bolso no Brasil. Ganha o que quer e o que não quer. Põe preço do jeito que eles querem e agora ainda vem com essa exigência. Isso é um crime”, criticou.

Ele afirmou que o Código Florestal Brasileiro “é o mais moderno do planeta” e discutido a exaustão em todas as regiões brasileiras e de proteção aos diversos biomas e declarou que espera do Congresso, que se prevaleça o que está estabelecido no Código Florestal Brasileiro, em vigência plena. “De forma que eu estou fazendo esse desabafo, que já me ligaram mais de 50 produtores, eu falei, calma, nós vamos tomar todas as providências e o local adequado, o palco adequado, é com certeza o Congresso Nacional”, afirmou , através da assessoria.

 

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