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Variedades Terça-feira, 24 de Junho de 2025, 12:34 - A | A

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TRADIÇÃO

Exponorte 2025 celebra a alma sertaneja com música, tradição e solidariedade

Evento gratuito em Sinop reuniu milhares de pessoas e consagrou a cultura popular mato-grossense em noites de emoção e pertencimento

Da assessoria
Da Redação

Entre os dias 12 e 18 de maio, o Parque Empresarial Interpark, em Sinop (MT), transformou-se em um grande coração pulsante da cultura sertaneja durante a Exponorte 2025. O evento, que contou com entrada gratuita mediante a doação de 1kg de alimento não perecível, ofereceu ao público uma experiência inesquecível, unindo a força da música, o calor das tradições e o brilho de grandes artistas brasileiros.

Nomes consagrados como Hugo & Guilherme, Lauana Prado, Jorge & Mateus com Mayke & Rodrigo, Zezé Di Camargo em formato Rústico, e João Bosco & Vinícius encantaram multidões com canções que ecoaram como poesias vivas sob o céu do norte mato-grossense. Cada noite foi um espetáculo à parte, onde vozes se entrelaçaram em coro e memórias foram costuradas no tecido invisível da alma popular.

Mais do que shows, a Exponorte foi uma ode ao espírito coletivo e ao orgulho regional. Famílias inteiras se reuniram em um espaço democrático e acolhedor, onde o campo e a cidade dialogaram com harmonia e as raízes culturais foram reverenciadas em cada acorde.

Zilda Barradas, presidente da Associação Cuiabana Belas Artes (ACUBÁ), que esteve entre as organizadoras e apoiadoras culturais do evento, destacou a importância simbólica e social da festa:
“A Exponorte é mais do que um evento, é um manifesto de pertencimento. É quando o povo mato-grossense se olha no espelho da sua cultura e se reconhece com orgulho. A arte popular pulsa aqui, e precisamos mantê-la viva e acessível a todos”, afirmou.

A edição de 2025 consolidou-se como uma das maiores da história do evento, tanto em público quanto em engajamento solidário. Milhares de quilos de alimentos foram arrecadados, mostrando que o espírito sertanejo também é movido por generosidade.

Ao final da última noite, o que ficou foi mais que o som dos aplausos. Ficou o eco de uma comunidade que canta sua própria história, celebra sua identidade e renova a esperança no poder transformador da cultura.

 

 

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