Tínhamos três cursos superiores no Brasil: Direito, Engenharia Civil e Medicina, por isso, considerados de ‘nobres’.
O conhecimento avançou, e muitas subespecialidades dos nossos ‘cursos superiores matriz’, surgiram.
Hoje, temos uma infinidade de profissões supervalorizadas que independem da sua formação escolar.
Conheci e acompanho ao trabalho de uma ‘profissional de organização’ de roupas, casas, escritórios, estrutura, mudanças’.
Trabalha por pacotes, e só atente às suas clientes antigas por falta de tempo.
Existem poucas profissionais na sua área de trabalho, o que prova que o mercado está aquecido e Cuiabá cresceu economicamente.
Sua remuneração mensal é superior ao de um professor universitário.
A sua agenda é lotada e difícil de contratá-la.
Fez o curso há nove anos em São Paulo, em uma escola chamada OZ com 72 horas de duração.
É uma das pioneiras em Cuiabá nesse ramo de atividades, e hoje esse curso é ministrado via on-line, facilitando a formação de novos profissionais.
É uma empreendedora migrante do Paraná para Rondônia e Cuiabá.
Educa uma filha de quinze anos e deseja que ela curse uma Faculdade.
Essas ‘novas profissões’ de 72 horas de carga horária, são muito úteis à sociedade.
Quantos terminam o curso superior, e para conseguirem trabalhar, ficam ‘pendurados’ em empreguinhos públicos, sem nenhuma garantia e ganhando uma merreca.
Aceitam qualquer função para sobreviver.
Fazem o terrível ‘desvio ocupacional para baixo’.
É o diplomado em Direito, que aceita ser ‘recepcionista’ de uma repartição pública.
O esforço da família e o dinheiro da Nação é jogado fora, um verdadeiro desperdício.
Precisamos de mais empreendedores que ‘doutores’.
Tenho uma relação de empreendedores e técnicos que me ajudam nos afazeres e manutenção do meu apartamento.
Um dos fatores que me afastaram da vida pública, foi a ‘pedição’ de emprego.
Para minha alegria, meus filhos e netos trabalham por ‘conta própria’, sendo portadores de cursos universitários.
Gabriel Novis Neves é médico, fundador e ex reitor da UFMT
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