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UNIVERSIDADE

UFMT impulsiona progresso e inovação em Mato Grosso

Da assessoria
Da Redação

Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realizou, na tarde de quarta-feira (21), na Praça do Restaurante Universitário, em Cuiabá, um Ato Público em Defesa da instituição. A mobilização reuniu professores, técnicos-administrativos, estudantes, parlamentares, autoridades, ex-alunos e representantes de diversas entidades sociais, que manifestaram apoio e reafirmaram a importância da UFMT para Mato Grosso e para o Brasil.

Ao longo de mais de 50 anos de história, a UFMT formou profissionais, pesquisadores e lideranças que contribuem de maneira decisiva para o desenvolvimento social, econômico e cultural do país. O ato reforçou a defesa da universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada.

A reitora da UFMT, professora Marluce Souza e Silva, destacou a relevância da instituição diante das críticas, sem fundamentos, recebidas nos últimos.

“Hoje temos 23 mil estudantes vinculados a cursos avaliados pelo MEC e reconhecidos entre os melhores do Brasil. Declarações ofensivas contra a UFMT não ecoam, porque a prova da sua qualidade está no dia a dia de nossa comunidade acadêmica. Seguimos firmes em defesa da educação pública”, afirmou.

Conforme já apurado em nota pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso - (Adufmat), existem cerca de 30 mil universidades no mundo, e que o Centro de Rankings Universitários Mundiais (CWUR) considerou quase 21 mil delas e apontou, em 2024, que a UFMT ocupa a posição 1.745 – ou seja, está entre as 8% melhores. Veja a íntegra.

Parlamentares e ex-alunos
O deputado estadual Emanuelzinho, ex-estudante da UFMT, também manifestou solidariedade. “Nenhum país se desenvolveu sem universidades fortes. Não aceitaremos que a UFMT seja desrespeitada. Esperamos que, se não quiser ajudar, o prefeito ao menos não atrapalhe.”

O deputado estadual Wilson Santos, professor e ex-aluno da UFMT, recordou a luta histórica pela criação da universidade. “Tudo o que alcancei na vida devo a esta instituição. Lamento as declarações feitas e espero que o prefeito tenha a grandeza de refletir, pedir desculpas e buscar parcerias com a universidade. Não há em Mato Grosso nenhuma instituição que reúna tantos cérebros de excelência quanto a UFMT”, disse.

O deputado estadual licenciado Valdir Barranco também relembrou sua trajetória acadêmica. “Já realizei duas especializações aqui e agora retorno como estudante de mestrado. Se o prefeito conhecesse a UFMT e a qualidade de seus professores, jamais ousaria falar de forma tão desrespeitosa. Essas declarações indignaram a sociedade, mas também fortaleceram a união em defesa da universidade.”

Ex-senador e ex-deputado federal, Antero Paes de Barros destacou a importância da UFMT para a inclusão educacional. “Tive a honra de ser autor do projeto que deu origem à Lei de Cotas, aprovada por unanimidade no Senado. Esse ataque à UFMT é um ataque à democracia. Não é aceitável que alguém com diploma superior desqualifique uma instituição que é patrimônio da sociedade.”

A jornalista Rafaela Fávaro, ex-aluna do curso de Comunicação Social da UFMT e filha do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, também esteve presente. Em sua fala, destacou a destinação de emendas parlamentares que somam R$ 30 milhões para projetos de incentivo à agricultura familiar e outros R$ 12 milhões para o Câmpus de Barra do Garças, voltados à produção de alimentos junto ao povo Xavante.

Apoio de lideranças e estudantes
O ato também registrou mensagens de apoio da professora Rosa Neide, ex-deputada federal e diretora financeira do Conselho de Administração da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e do secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, professor Allan Kardec, que mobilizou, por meio do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia, as instituições do colegiado em solidariedade à universidade.

Estiveram presentes ainda a deputada estadual Edna Sampaio, e os ex-reitores da UFMT Maria Lúcia Cavalli Neder e Evandro Aparecido Soares da Silva.

A ex-senadora Serys Marly Slhessarenko, radicada em Mato Grosso desde 1966, também participou do ato. Formada em Direito e Pedagogia pela UFMT, tornou-se professora na universidade.

A presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE-MT), Giovana Bezerra, estudante de Pedagogia da UFMT, reforçou o papel transformador da instituição. “Há 55 anos, a UFMT é referência em ensino, pesquisa e extensão. Foram inúmeros projetos sociais, como a ecoterapia, que beneficia meu sobrinho autista, e a produção de mais de 90 mil litros de álcool em gel durante a pandemia. É essa universidade que representamos, e ela não será desqualificada”, afirmou.

Compromisso coletivo
O ato foi marcado por manifestações de orgulho e resistência em defesa da UFMT. Representantes da comunidade acadêmica e da sociedade civil reafirmaram que a universidade é patrimônio de Mato Grosso e do Brasil, e que seguirá desempenhando seu papel essencial na formação de profissionais, na produção de ciência e na transformação social.

A UFMT reforça que está aberta à participação da sociedade e de novas parcerias que queiram colaborar com a valorização da universidade pública. O mutirão representa um passo importante para a construção de uma cultura institucional mais participativa, sustentável e comprometida com o bem coletivo. Entre em contato [email protected]

 

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