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Geral Quinta-feira, 14 de Setembro de 2023, 06:27 - A | A

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SÍMBOLO DE TRANQUILIDADE

Dia Internacional da Capivara é comemorado nesta quarta-feira (14)

Muito presente na fauna mato-grossense, o animal chama a atenção de quem se aventura pelos movimentados parques urbanos da Capital

GD

Símbolo de fofura e pacificidade, as capivaras possuem um dia para chamar de seu. Nesta quarta-feira (14) é comemorado o Dia Internacional da Capivara.

Muito presente na fauna mato-grossense, o animal chama a atenção de quem se aventura pelos movimentados parques urbanos da Capital, a exemplo do Parque Tia Nair e Parque das Águas.

A espécie Hydrochoerus hydrochaeris, ou simplesmente capivara, é um roedor mamífero que costuma viver em todas as regiões do Brasil, mais comum em vegetação com presença de água , como rios e lagos, conforme explica Viviane Layme, pesquisadora e professora do departamento de Botânica e Ecologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

A pesquisadora afirma que a expectativa de vida de uma capivara varia de 8 à 10 anos, porém muitos animais acabam morrendo antes mesmo de atingir 5 anos de idade, devido a ação de predadores.

Sempre em grandes bandos, as capivaras respeitam a hierarquia, especialmente entre os machos. Com um sistema de acasalamento não monogâmico, onde um macho pode ter várias fêmeas ao longo da vida e vice versa. Os mais dominantes tendem a defender e tentam limitar o acesso dos mais submissos às fêmeas, especialmente durante o período reprodutivo.

A gestação de uma capivara dura de 130 à 150 dias e dá origem, em média, a 4 filhotes, podendo alcançar uma ninhada de até 8 capivarinhas.

No geral, estes animais apresentam comportamento dócil e tendem a fugir quando assustadas. No ambiente urbano, as capivaras aceitam a presença de humanos e outros animais, mas evitam proximidade. No entanto, a bióloga alerta para o risco de ataque por parte das capivaras quando se sentem ameaçadas, principalmente fêmeas com filhotes e machos dominantes, quando há fêmeas no cio.

A capivara é uma espécie silvestre. Sendo assim, não pode ser domesticada, uma vez que a legislação brasileira permite a criação e manejo apenas para criadores devidamente licenciados juntos aos órgãos ambientais responsáveis.

 

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