Símbolo de fofura e pacificidade, as capivaras possuem um dia para chamar de seu. Nesta quarta-feira (14) é comemorado o Dia Internacional da Capivara.
Muito presente na fauna mato-grossense, o animal chama a atenção de quem se aventura pelos movimentados parques urbanos da Capital, a exemplo do Parque Tia Nair e Parque das Águas.
A espécie Hydrochoerus hydrochaeris, ou simplesmente capivara, é um roedor mamífero que costuma viver em todas as regiões do Brasil, mais comum em vegetação com presença de água , como rios e lagos, conforme explica Viviane Layme, pesquisadora e professora do departamento de Botânica e Ecologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
A pesquisadora afirma que a expectativa de vida de uma capivara varia de 8 à 10 anos, porém muitos animais acabam morrendo antes mesmo de atingir 5 anos de idade, devido a ação de predadores.
Sempre em grandes bandos, as capivaras respeitam a hierarquia, especialmente entre os machos. Com um sistema de acasalamento não monogâmico, onde um macho pode ter várias fêmeas ao longo da vida e vice versa. Os mais dominantes tendem a defender e tentam limitar o acesso dos mais submissos às fêmeas, especialmente durante o período reprodutivo.
A gestação de uma capivara dura de 130 à 150 dias e dá origem, em média, a 4 filhotes, podendo alcançar uma ninhada de até 8 capivarinhas.
No geral, estes animais apresentam comportamento dócil e tendem a fugir quando assustadas. No ambiente urbano, as capivaras aceitam a presença de humanos e outros animais, mas evitam proximidade. No entanto, a bióloga alerta para o risco de ataque por parte das capivaras quando se sentem ameaçadas, principalmente fêmeas com filhotes e machos dominantes, quando há fêmeas no cio.
A capivara é uma espécie silvestre. Sendo assim, não pode ser domesticada, uma vez que a legislação brasileira permite a criação e manejo apenas para criadores devidamente licenciados juntos aos órgãos ambientais responsáveis.
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