A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Gisela Cardoso, afirmou que não vê nenhum possível candidato ‘favorito’ na disputa pela vaga de desembargador da ordem no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
Em entrevista à imprensa, Gisela acredita que tudo é apenas suposição nos bastidores e que determinará a OAB novamente uma lista sêxtupla com paridade de gênero composta 50% por homens e 50% por mulheres.
“Primeiro, eu acho que não tem favorito. Essas conversas de bastidores, eu acho que hoje está muito aberto. A gente tem vários pré-candidatos se colocando à disposição. Ótimos nomes. A questão do gênero é algo que eu, desde sempre, luto muito. O meu objetivo maior é oferecer oportunidades iguais. Na última lista, a OAB Mato Grosso mandou 3 homens e 3 mulheres, e pretendemos, mais uma vez, mandar uma lista paritária, oferecendo oportunidades iguais a homens e mulheres. Eu acho que isso faz a diferença”, explicou a presidente.
Gisela evitou aprofundar no assunto e adiantou que a torcida da entidade é que seja escolhido desembargador o melhor advogado com experiência e vasto conhecimento da advocacia.
“A partir da nossa lista começa outro processo, e o que nós esperamos realmente é que haja a nomeação de um advogado, uma advogada que conheça a advocacia, que representa a advocacia, que cumpra o papel constitucional, do quinto constitucional, que é ser a voz, o olhar da advocacia, dentro do Tribunal”, emenda.
Como mostrou o , o desembargador do Tribunal de Justiça, Luiz Ferreira da Silva, protocolou na última segunda-feira (09.06) o pedido de aposentadoria. Na semana passada, ele completou 75 anos, idade máxima permitida para permanência no cargo.
Com a aposentadoria, será aberta uma vaga no TJMT destinada à advocacia, por meio do chamado Quinto Constitucional. A OAB/MT deverá ser comunicada para dar início ao processo de formação da lista sêxtupla de candidatos.
A escolha será feita em sessão pública do Conselho Pleno da OAB/MT. Os concorrentes à vaga se apresentarão aos delegados e à diretoria da Ordem, que serão os responsáveis pela votação. A lista sêxtupla deverá conter, obrigatoriamente, três homens e três mulheres, em cumprimento à regra de paridade de gênero aprovada neste ano.
Após essa etapa, a lista será enviada ao Tribunal de Justiça, onde os desembargadores votarão e selecionarão os três nomes mais votados. A lista tríplice, então, será encaminhada ao governador Mauro Mendes (União), a quem caberá a nomeação final para o cargo de desembargador.
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