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Chapada Terça-feira, 16 de Maio de 2023, 09:15 - A | A

Terça-feira, 16 de Maio de 2023, 09h:15 - A | A

LUTO

Morre doutora Michele Sato da UFMT, referência nacional em Educação Ambiental

Pós-doutora pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Universidad de La Coruna, na Espanha, e Universitè du Québec à Montreal, no Canadá

KATIANA PEREIRA

Morreu nesta terça-feira (16) a doutora Michèle Sato, a docente era vinculada ao Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA), da Universidade Federal de Mato Grosso.

Pós-doutora pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Universidad de a Coruna, na Espanha, e Universitè du Québec à Montreal, no Canadá, a docente era graduada em licenciatura em Ciências Biológicas, Mestre em Filosofia pela University of East Anglia, na Inglaterra, e doutora em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e ingressou na instituição em 1994.

O maior objeto de trabalho de Sato foi a Educação Ambiental, que para a doutora, “pode ser considerada e aceita como um valor em si mesma, se a considerarmos poderosamente como ela nos solicita”. A educadora defendeu que é nossa tarefa, torná-la melhor.

“Podemos dar imagens de uma maneira muito mais intensa dessa realidade, criando novas expressões e pensamentos. É preciso ser um verdadeiro libertador por excelência, para que nosso mundo de sonhos não seja facilmente desmanchado, onde a racionalidade possa encontrar-se com a poesia, no fundo do oceano, sob a raiz de uma mangueira ou sob a luz do luar. Uma luz que não cegue, mas que brilhe para permitir as múltiplas manifestações da vida”.

Em sua trajetória acadêmica, para além da UFMT, a docente foi professora visitante na Universidade de São Paulo (USP), do Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e nas Universidades Federais da Paraíba (UFPB), do Amazonas (UFAM), do Paraná (UFPR) e do Rio Grande do Sul (FURG); credenciada ao programa de pós-graduação em Ecologia dos Recursos Naturais da UFSCar; e consultora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da United Nations Educational Scientific And Cultural Organisation (Unesco).

Dentre as homenagens recebidas, a docente recebeu os títulos de cidadã mato-grossense e cidadã ambientalista, pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso; cidadã de Nossa Senhora do Livramento; cidadã cuiabana. Além disso, teve o livro “Educação Ambiental: pesquis e desafios” como obra finalista do Prêmio Jabuti.

 

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Mauro Guimarães 16/05/2023

Mimi deixa um legado eterno de sabedoria, afeto e indignação ética. Viverá para sempre!!!!

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Amélia Alves 16/05/2023

Que tarefa descomunal da Dra Sato, neste nosso país que tão pouco entende a crucialidade de suas convicções. Entretanto, deixou legados, formou mensalidades comprometidas e que se multiplicam. Sim é preciso ser libertador, por excelência.

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2 comentários