Amigos e familiares da empresária Elaine Stelatto Marques, de 45 anos, que morreu no Lago do Manso, em Chapada dos Guimarães, no último dia 19, desconfiam da versão de que ela teria se afogado durante um passeio de barco.
Ela estava acompanhada de um servidor público estadual, identificado pelas iniciais C.F.L., que atualmente estaria foragido.
Eles haviam se conhecido há pouco tempo, pelas redes sociais, e decidiram fazer um passeio no lago. Segundo a versão de C.F.L., a lancha apresentou um defeito no motor e teve de ser guinchada.
De acordo com ele, Elaine decidiu se banhar enquanto a lancha era guinchada e teria amarrado uma corda em sua cintura, mas acabou se afogando com as ondas geradas pela embarcação, que era puxada por um outro barco.
"Havia marcas suspeitas no corpo dela, como no rosto e na região do pescoço. Ao que consta, o homem que estava com ela sumiu do mapa. Isso está muito estranho e aguardamos uma posição das autoridades", disse um amigo, que pediu para não se identificar.
Outra amiga disse que duvidou, desde o início, da versão. "Não acredito que ela iria amarrar uma corda na cintura, coisa extremamente arriscada e que poderia gerar um acidente. Ela era muito responsável e esperta, tinha dois filhos pequenos para criar", disse.
A reportagem entrou em contato com uma pessoa da família, que disse que aguarda as informações oficiais e não quis se manifestar.
Inquérito
O delegado Marlon Luz, da Polícia Civil, disse, por meio da assessoria de imprensa, que diversas diligências estão em andamento para apurar o caso.
"É uma investigação sensível, estamos aguardando os laudos das perícias. Antes disso, o delegado não irá se posicionar", diz a nota.
* Com informação MídiaNews
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