O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), convocou nesta quinta-feira (16) o primeiro suplente Nelson Barbudo (PL) para assumir a cadeira da deputada federal Amália Barros (PL). A certidão de óbito de Amália foi protocolada na Casa de Leis no final da tarde desta quarta-feira (15). A deputada morreu na madrugada deste domingo (12) em decorrência de cirurgia para retirada de tumor no pancrêas. Nelson Barbudo tem 30 dias para ser empossado.
“Declaro vago o mandato ocupado pela Deputada Federal Amália Barros, a contar de 12/5/2024, em razão de seu falecimento. Convoque-se o primeiro suplente do Partido Liberal (PL), do estado de Mato Grosso, conforme disposto no art. 56, § 1º, da CF, c/c os arts. 4º, § 6º, III, e 241 I, do RICD, a ser efetivado como titular do mandato de Deputado Federal", especifica trecho do comunicado divulgado no Diário Oficial do Legislativo.
Barbudo está "isolado" em sítio no interior de Mato Grosso, seguindo uma recomendação do presidente estadual do PL, Ananias Filho. O primeiro suplente deve se manifestar apenas após ser empossado no cargo.
PRODUTOR RURAL E POLÍTICO
Nelson Ned Previdente, adotou o nome político de Nelson Barbudo. O produtor rural é paulista, nascido na cidade de Poloni. Ele se radicou em em Mato Grosso no município de Alto Taquari (a 482 km de Cuiabá) onde foi eleito vereador, em 2004.
Em 2018, concorreu a deputado federal e foi o mais votado da bancada de MT, recebendo 126 mil votos. À época, Barbudo ainda era filiado ao PSL que depois se fundiu ao Democratas dando origem ao União Brasil.
O ex-deputado foi vice-líder do bloco bloco PL, PP, PSD, Solidariedade e Avante. Foi o 1º vice-presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e membro titular da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Ele também participou da Comissão Especial de Parcerias Público-Privadas (PPP).
MORTE DE AMÁLIA
Amália Barros morreu aos 39 anos, na madrugada deste domingo (12), no Hospital Villa Nova Star, em São Paulo. A deputada federal ficou 11 dias internada em Unidade de Terapia Intensiva para retirada de tumor no pâncreas. O estado de saúde evoluiu para grave e Amália precisou passar por outras cirurgias, entre elas, uma no fígado. Durante o procedimento, a deputada acabou não resistindo. O corpo de Amália foi velado na Estação da Educação, em Mogi Mirim, sua cidade natal. O sepultamento ocorreu no Cemitério da Saudade, em jazigo da família, onde o pai da deputada está enterrado.
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