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AMAZÔNIA PROFUNDA

Exposição indicada ao Prêmio Pipa 2024 chega a Chapada dos Guimarães nesta sexta (02)

Artista Miguel Penha Chiquitano traduz a fluidez e o enraizamento de vidas da floresta na coleção “A sapopema da Samaúma / O desaguar do Igarapé”

Da Assessoria

O Centro Cultural Casa di Rose, em Chapada dos Guimarães, realiza de 2 de agosto a 28 de setembro a exposição Amazônia Profunda, com obras da coleção “A sapopema da Samaúma / O desaguar do Igarapé”, do artista mato-grossense Miguel Penha Chiquitano. O lançamento será nesta sexta-feira (02), às 19h, com a presença do artista.

Com entrada gratuita e livre, a exposição consiste de obras que retratam o imaginário do artista por meio da fluidez e do enraizamento de vidas da floresta, com um conjunto expressivo de paisagens do Centro-Oeste. As obras traduzem o clamor de vidas ameaçadas junto aos rituais de comunidades indígenas e seres invisíveis que habitam o Cerrado, a Amazônia e o Pantanal.

Miguel Penha dedica seu olhar às simbologias evocadas pela raiz aparente da Samaúma, chamada de sapopema. A árvore monumental e sagrada é tida como a rainha da floresta e sua estrutura achatada serve de parede para cabanas dos povos da floresta.

Já os igarapés são rasos, estreitos e fluem lentamente rumo aos rios que atravessam a Amazônia. Sua lentidão e rasura ampliam a vida desses grandes cursos d’água e a convergência que complementa a existência de ambos.

Ao observar as correlações entre o movimento dos igarapés e a estabilidade das raízes da Samúma, a exposição alude tanto aos olhos d’água, protegidos por matas ciliares que se movimentam em direção a rios amazônicos, quanto à profundidade de enraizamentos, que servem de casa e são responsáveis por lançar na atmosfera correntezas que sobrevoam a floresta.

Ao integrar as simbologias entre raiz, seiva, flor e semente, “A sapopema da Samaúma / O desaguar do Igarapé” é um convite ao encontro com o reflorestamento mental e o fluxo contínuo, da nascente ao oceano.

O artista

Miguel Penha Chiquitano nasceu às margens do Rio Cuiabá, em 1961, e hoje é residente de Chapada dos Guimarães. Originário dos povos Bororo e Chiquitano, da Bolívia, sua arte expressa a densidade e o encontro dos biomas onde ele vive e trabalha. Como um guardião da floresta e de sua magia, suas paisagens traduzem uma concepção de vida que integra o sujeito à natureza.

Indicado ao Prêmio Pipa de 2024, com a exposição “A sapopema da Samaúma / O desaguar do Igarapé”, Miguel Penha também recebeu o Prêmio Marcantônio Vilaça, concedido pela Funarte em 2009. Desde 2014 tem realizado exposições em diferentes regiões do Brasil, com destaque para “Dentro da Mata” (Paço das Artes, São Paulo, 2014); “Terra Rara”, (Museu de Arte e Cultura Popular da UFMT, Cuiabá, 2016); 20º Festival de Arte Contemporânea Sesc Videobrasil (Sesc Pompéia, São Paulo, 2017).

O artista também integrou a Bienal de Lille, na França, com “A deusa verde”, em 2019. Ao longo dos últimos anos, dedicou-se ao desenvolvimento de pinturas de grande formato, exibidas na Bienal das Amazônias, em 2023 em Belém, e no projeto O cio da terra / ócio da terra, no espaço da fundação de arte The55project, no contexto da Feira Untitled, em Miami.

A exposição “Amazônia Profunda” é uma realização do Edital Viver Cultura, da Secretaria Estadual de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso e conta com a curadoria de Josué Mattos.

Serviço

Exposição “Amazônia Profunda” - “A sapopema da Samaúma / O desaguar do Igarapé”, de Miguel Penha Chiquitano
Quando: Lançamento nesta sexta (02), às 19h. Exposição segue até 28 de setembro com visitações de quarta a sábado, das 14h às 20h
Onde: Centro Cultural Casa di Rose - Rua 6, nº 105, bairro Bom Clima, Chapada dos Guimarães
Quanto: Entrada gratuita
Informações: (65) 99941-6937 ou pelo Instagram @casadirose.br

Reprodução

Exposição indicada ao Prêmio Pipa 2024

 

Reprodução

Exposição indicada ao Prêmio Pipa 2024

 

Reprodução

Exposição indicada ao Prêmio Pipa 2024

 

Reprodução

Exposição indicada ao Prêmio Pipa 2024

 

 

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