O jornalista e escritor João Paulo Charleaux, autor do livro "Ser Estrangeiro" e colaborador de publicações como Globo, Folha, Estadão, Nexo e Piauí, não vê sentido algum na história que vem sendo contada sobre o suposto plano do PCC para assassinar o ex-juiz e hoje senador Sergio Moro.
"Será o PCC uma facção tão melindrosa e ressentida a ponto de gastar R$ 3 milhões numa retaliação a um Sergio Moro, como mera vingança por atos do passado? Isso tem sentido estratégico-empresarial? Que vantagens o grupo teria hoje se Moro fosse morto?", questionou Charleaux em post nas redes sociais.
Segundo um dos advogados dos presos, Moro nunca foi alvo. "Não vi em nenhum momento o nome de Sergio Moro", afirmou o advogado Juan Felipe Souza sobre a operação da PF que prendeu suspeitos de planejar o assassinato de autoridades.
Seu nome foi incluído no caso, decidido pela juíza Gabriela Hardt, sua parceira na Lava Jato, após delação premiada de uma testemunha oculta no processo.
*Com informações 247
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