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Chapada Sexta-feira, 07 de Junho de 2024, 07:19 - A | A

Sexta-feira, 07 de Junho de 2024, 07h:19 - A | A

AMPLIAÇÃO DA FEIRA

Moradores protestam contra corte de árvores centenárias em Chapada

Do Olhar Direto

Duas árvores centenárias em Chapada dos Guimarães serão derrubadas para ampliação da Feira do Produtor, nas proximidades da rodoviária do município.  Uma das árvores é um pé de Cedro. A decisão polêmica tem causado revolta em alguns populares, que não concordam com a ação. 

Com um investimento de R$ 4,3 milhões, a obra tem previsão para duração de 12 meses. A ordem para a readequação e ampliação da Feira do Produtor foi assinada no dia 25 de maio pelo governador em exercício Otaviano Pivetta e conta com o apoio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf).

A derrubada das árvores tem aval da engenheira florestal Leilane Cristina Oliveira Costa. Na justificativa, a profissional afirma que uma das árvores está comprometida devido a infestação por cupins. "Verificam-se a existência de galhos secos, com risco de queda, lesões no tronco comprometendo a estabilidade de alguns indivíduos", diz trecho do documento.

"Devido o espaço estar destinado a instalação da segunda fase da obra da Feira do Produtor, observou-se a necessidade de suspensão dos indivíduos com  finalidade de prevenir possíveis acidentes, garantindo a integridade das futuras instalações e da população", escreveu a engenheira.

Ao todo, o espaço da Avenida Rio da Casca, o loteamento que será destinado à praça, conta com 16 árvores, sendo três mangueiras, um cedro, um flamboyant, cinco sibipirunas, quatro paineiras, uma embaúba e uma leucena. Todas elas de grande porte e algumas alcançando mais de dez metros de altura.

Procurada, a prefeitura de Chapada dos Guimarães confirmou a retirada das árvores. Para recompensar, disse que está promovendo o replantio de outras árvores. A ideia é que cem mudas de árvores sejam replantadas. "Ontem no horto foi replantado e hoje está sendo plantado mais de 100 pés de cedros de boa estatura e vão fazer mais umas compensações de plantio de árvores no Parque do Olho d'Água, em recuperação de algumas áreas degradadas", escreveu.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), bem como a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) foram procuradas pela reportagem, mas não se posicionaram até a publicação da matéria. 

 

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